quinta-feira, 30 de abril de 2009

Seleção , primeira impressão , perfil.

Sabe uma coisa que te irrita profundamente , imagine ... pois é esse papo de primeira impressão, e perfil é o que fica é uma das coisas que me irrita profundamente!
Gente que julga simplesmente por julgar e não satisfeitos em fazê-lo leva essa verdade consigo , e pior fofoca-se a respeito e ao invés da pessoa acreditar no seu jeito acredita na fofoca , ops.. primeira impressão do outro que só lhe viu uma vez!
Pessoas que agem dessa maneira são dignas de pena , por fecharem um leque de possiblidades por pura picuinha.
Mas o que me espanta terrivelmente é o fato de empresas ensinarem isso como lição fundamental para a vida , e fazer com que valores sejam deturpados em prol de uma competitividade fora do comum.
Muitas vezes fico muita assustada com que vejo e indignada também , porque se você é alguém que pensa fora da linha ou de maneira mais humana simplesmente te devoram ou te julgam por uma pessíma impressão causada...
Fazer um pré julgamento é normal de qualquer ser humano , mas até fazer com que isso torne-se uma barreira para a ignorância é demais.
Vivo em ambientes que me demonstram isso a cada instante , pessoas que te conhecem acreditam na opinião do outro , ou escolhem por popularidade ou sei lá por conveniência , tenho me assustado bastante sim , talvez porque me reste um pouco de humanindade ,talvez porque eu acredite na competência profissional das pessoas ou talvez seja mesmo porque eu não viva muito esse mundo corporativo sei lá , acho que preciso de mais amigos engenheiros, administratores e prinicpalmente RH!

Bjos Voyage

sábado, 25 de abril de 2009

Uma cultura descontrolada

A cultura de uma empresa é constituída pelos valores, crenças e regras compartilhados pelos membros da empresa. Onde eu trabalho, na AmBev, além da missão e visão, eles possuem 10 princípios que descrevem o que eles chamam de “jeito AmBev” de ser e trabalhar.

Missão: Criar vínculos fortes e duradouros com os consumidores e clientes, fornecendo-lhes as melhores marcas, produtos e serviços.

Visão: Ser a melhor empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor.

Princípios

1. Ser e melhor e mais rentável cervejaria do mundo em um mundo melhor.
2. Pessoas excelentes são os ativos mais valiosos da companhia.
3. Líderes serão avaliados pela qualidade das suas equipes.
4. Nunca estamos satisfeitos com os nossos resultados.
5. Resultado é o combustível da nossa companhia.
6. Pensamos e agimos como donos.
7. Bom senso e simplicidade orientam melhor que sofisticação e complexidade.
8. Gerenciamos nossos custos rigorosamente.
9. Fazemos o que falamos.
10. Integridade, trabalho duro e consistência são a chave para constituir nossa companhia.



Devido às descrições acima e a uma rápida análise do mercado onde a empresa está inserida, que é altamente concorrido e exige rápidas tomadas de decisões, podemos concluir que a AmBev possui uma cultura de adaptabilidade, a qual proporciona a mobilidade necessária para que a empresa se mantenha competitiva.

Um dos princípios mais apreciados que a companhia possui e que “Pessoas excelentes são os ativos mais valiosos da companhia.”, devido à essa crença, a empresa se utiliza da meritocracia. A meritocracia é um conceito muito bonito, que permite que os melhores funcionários cresçam mais rápido e ganhem mais que a média, significa que as ecompensas e oportunidades são obtidas devido às contribuições do funcionário para o sucesso da companhia, e não pela senioridade. Muito bonito na teoria, porém as pessoas esquecem que do mesmo jeito que oportunidades aparecem muito rápido para os funcionários dedicados, elas também somem bem rápido quando os funcionários não obtem bons resultados. Eu não gosto muito da meritocracia, acho que aterroriza um pouco as pessoas com o medo do que vai acontecer se elas cometerem um erro ou se o projeto der errado, mas eu sou só a estagiária.

Algo interessante que ocorre na empresa com o intuito de aumentar a produtividade dos funcionários é a transformação do ambiente de trabalho em um ambiente mais informal. Lá não é exigido nenhum traje formal, a maioria das pessoas vai trabalhar de camiseta, jeans e all star. Aliás, acho que se você aparecesse lá muito arrumado, todos iriam ficar olhando pra você como se você fosse um ET com vestido de bolinhas.

Uma coisa legal lá é que todos os funcionários trabalham juntos, minha gerente senta duas mesas de distância da minha mesa, e o super gerente que manda em tudo senta a três mesas de distância da minha mesa. Se eu, ou qualquer pessoa, quiser falar com eles, não é necessário passar por secretárias, telefonar ou marcar um horário, é só levantar e conversar, ou se não quiser levantar pode ficar sentado na cadeira mesmo e gritar, que é mais comum.

Falando de outro princípio agora , pode parecer, inicialmente, interessante e motivador estar sempre em busca do aperfeiçoamento do seu trabalho e melhores resultados, com uma insatisfação saudável e controlada. Eu achava isso até participar de uma reunião de planejamento mensal onde o gerente, analisando os dados de vendas do mês anterior, deu um "esporro" gigantesco no coordenador de vendas que obteve o menos número de vendas no período analisado. Sim, ele deu esse chilique na frente de todos os outros coordenadores e de praticamente toda área administrativa, e deixou bem claro que o coordenador tinha que se esforçar mais para sair da última posição.

PS: Todos os coordenadores de vendas, inclusive o coordenador em questão que vendeu menos, bateram as metas de vendas propostas para o mês. Então não, eu também não entendi o motivo da bronca pública.

Ok, hora de falar alguma coisa boa da empresa agora. Um dos grandes desafios para a AmBev é fazer com que os vendedores, e os funcionários, se comportem e se sintam como donos da companhia, e vistam a camisa da empresa. Para isso, a maioria dos funcionários têm um sistema de remuneração variável, que aumenta ou diminui de acordo com as vendas da empresa. Dessa forma, se a empresa vende mais, você ganha mais, se a empresa vende menos, você ganha menos. É verdade que o sistema é muito confuso, e praticamente ninguém entende como funciona e nunca sabe quanto vai ganhar a mais, mas funciona, fazendo com que as pessoas se empenhem mais em atingir os objetivos da empresa.

O ponto principal da Cultura da AmBev, o que realmente defini a empresa é o grande foco em resultado. Todos os outros valores e princípios, comportamentos e desempenho, giram em torno deste fator. A empresa deseja resultados mais rápidos, mais confiáveis e com menor custo. Só isso. E entende-se por “menor custo” poucos recursos e poucas pessoas para muito trabalho.

Conheço uma moça, que trabalha na empresa a mais ou menos 2 anos, quando eu chego de manhã, lá pelas 7:30, ela já está lá, ela não faz horário de almoço, e as pessoas comentavam que ela só ia embora depois das 20:00. Isso porque ela e mais dói analistas eram responsáveis por consolidar as vendas de mais de 200 vendedores diariamente. Os três trabalhavam enlouquecidamente o dia inteiro, sem parar um minuto, e em 3 meses, eu nunca vi ninguém reconhecer ela pelo trabalho, aliás sempre que tem alguém na mesa dela é para reclamar que a consolidação está atrasada. E também, nem vou ver, já que ela pediu demissão semana passada. E pasmem, a maioria das pessoas ficaram surpresas, e não entenderam o porque dessa demissão tão repentina e sem sentido.

Bjos Voyage

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Perdidos do outro lado.

Imagine você, viajando por outros países, conhecendo novos lugares e pessoas. Sem sombra de dúvidas é uma das melhores sensações que alguém pode ter, só de poder conviver numa cultura diferente, saborear os diferentes temperos de cada lugar. Mas, e se não fosse só uma viagem? E se por algum motivo, você tiver que morar em um país distante, e cair lá de supetão? Sem conhecer direito a cultura, línguas ou costumes.. pois é, por causa de dificuldades financeiras muitos dos brasileiros de descendência japonesa optam por tentar a vida lá, do outro lado do planeta. Muitos ainda, acham que sabem tudo sobre o país, que o Japão pode ser resumido ao bairro da Liberdade e que será tudo às mil maravilhas. Não é tão simples assim. Posso listar alguns dos probleminhas que você pode encontrar..  


1. A comunicação. É difícil aprender o japonês, como acontece com qualquer outra língua. Mas, é ainda mais difícil porque a base lingüística não é latina (espanhol, francês, italiano) ou anglo-saxônica (inglês), ou seja, quem nunca estudou ou não está acostumado, não consegue nem enrolar e muito menos entender o que se fala. Quem dirá ler todos aqueles ideogramas. E ao contrário do que muitos pensam, a maioria das estações de metrô e trem não tem uma placa sequer escrita em inglês, e não esperem que um guarda ou funcionário possa te ajudar, no sistema de educação japonesa o inglês só é incluído no ensino médio. O básico que eles conseguem falar, você não consegue compreender nem com leitura labial... por quê? A fonética deles é diferente, eles têm muito mais dificuldade de emitir alguns sons como o do “L” ou do “V”.


2. A comida. É muiiiittttooooo CARA! Se você achar que vai comer bife, arroz, feijão e banana à milanesa todos os dias, HA-HA para você! 90% da carne vendida nos supermercados é importada, feijão você só encontra em lojas especializadas com um preço muuuuito diferente dos no máximo R$2,60/kg que pagamos aqui, o arroz é aquele que vem com o lema “unidos venceremos” que muitos não gostam, e por fim, a banana.. 1 dúzia = R$2,50? NEM PENSAR! Encontrar a dúzia inteira junta já ia ser um milagre.. lá a banana é vendida com preço UNITÁRIO ou no máximo 3, por míseros ¥350 (R$7,90) por pacote.


3. Os gastos. Água, luz, moradia, transporte. Se não bastasse só isso.. ainda têm todos os outros: internet (sim, é SUPER RÁPIDA!), eletrônicos (câmeras, tv, videogames,etc..), karaokê, bares (lembrando que você só pode beber e fumar se tiver mais de 20 anos – apesar de ambos serem vendidos livremente nas vending machines ), etc, etc, etc...



Tem muitos outros problemas, como data que você pode colocar lixo orgânico e não incinerável, o quanto você engorda por ter tantas besteiras para comer, além do trabalho de pião e todo o preconceito que o brasileiro sofre lá. A última coisa que querem se preocupar é com banco, contas correntes... e aí está o ponto que quero chegar! 
Temos opções de bancos que conhecemos, e isso é ótimo! Banco do Brasil, Banco Real, Bradesco, Itaú... então qual escolher?

No case que lemos, o Bradesco está entrando aos poucos no país.. com um planejamento muito bem estruturado, graças a uma forte equipe de gestores, o projeto tomou formas. Mas, provavelmente, seus concorrentes também fizeram tudo isso e mais um pouco, lembrando que o banco em questão está em terceiro lugar, atrás do Banco do Brasil e Itaú, que por acaso não hesitaram em investir alguns milhões no projeto do Mobile Banking. Aqui no Brasil, achar agências bancárias na rua é uma das coisas mais fáceis de se fazer, todas com suas características: cores, logos e estruturas que se destacam. Quando se caminha nas ruas estreitas do Japão, não seria difícil notar os bancos brasileiros se mantivessem a mesma aparência lá. Já vi, com alguma dificuldade, o Banco do Brasil, o Itaú.. mas nunca o Bradesco..

Nem em sonhos imaginaria que eu teria que entrar em uma agência da Mitsubishi UFJ (a UFJ Group se fundiu com o Mitsubishi Tokyo Financial Group em 2005) para encontrá-lo. E a sensação de ter que entrar em um banco japonês, enfrentar todas aquelas barreiras culturais e até xenofóbicas? Mesmo sabendo falar fluentemente, ter uma aparência nikkei, estou muito longe de ser considerada “nativa”.. imaginem então, alguém que vai ao país para trabalhar como operário, sem saber falar, ler ou escrever em jp, e que ainda pode ser mestiço? Apesar de toda ginga brasileira, é fato que o povo japonês tem um muro muito maior e mais grosso que dificilmente será ultrapassado.

Para juntar-se a tudo isso, temos a nossa já bastante conhecida Crise Econômica (que acabou com tudo e mais um pouco - hahaha) , que fez com que a Mitsubishi UFJ registrasse, no final de 2008, um prejuízo de 42 bilhões de ienes equivalente à bagatela de US$466 milhões. Ainda anunciou que vai fechar 50 agências, demitir 1000 funcionários, acabar com 200 caixas eletrônicos e realocar 1000 funcionários (ler a notícia aqui). Será ainda mais difícil encontrar um Bradesco lá se continuarem com a teimosia de manter todas as operações dentro do UFJ.

Bjos Voyage.

A Organização

Eu não estagiei em uma grande empresa nem estou estagiando, mas meu pai tem uma empresa que dei uma ajudinha por um tempo e vou contar um pouquinho sobre o desenvolvimento dela.

Na época que eu trabalhava lá as coisas eram bagunçadas, não tinham cargos muito bem definidos, não dava para entender quem cuidava do que, partes de alguns processos eram praticamente perdidas porque um esqueceu que era tarefa dele fazer isso e aquilo, nossa tudo era uma confusão só. Eu trabalhava na administração, entre todas as tarefas cuidava de organizar as pastas dos funcionários. Sabia mais ou menos o tempo que estavam lá e o que faziam bom na verdade todo mundo fazia tudo! Não que não tivesse gente suficiente para dividir as tarefas simplesmente porque ninguém dividia!

O chefe (meu pai) tinha que cuidar de tudo, tudo passava na mão dele...TUDO, TUDO, TUDO. O que trazia uma sobrecarga e lentidão em vários e vários processos. Tinha até que aprovar o orçamento feito para troca de PABX.

Mas, como toda empresa que pretende crescer e conquistar mercados, não apenas ficar parada e deixar com que as coisas aconteçam, está tentando se reorganizar, conforme sua estratégia, para ser mais competitiva nesse mercado.

Hoje, os gerentes - que são de confiança e experientes - de cada área, têm muito mais liberdade de fazer o que acredita ser melhor sem precisar ficar perguntando cada cinco segundos se está certo ou errado e fazendo aquela FIIILLAA na porta da sala do chefe.

O que melhorou também foi que os cargos estão bem melhor definidos, foram despedidas pessoas que estavam “sobrando” na estrutura organizacional, além disso, o meu pai tem muito mais tempo para pensar em novos negócios, quais são lucrativos ou não, pensar muito mais na empresa e no futuro dela.

Ah! E claro tem muito mais tempo para a família e está menos estressado!

bjos Voyage

Liderança..o quê?

As coisas mudam na cabeça da gente depois que começamos a ter maior conhecimento das coisas , e passamos a perceber porque elas funcionam daquele jeito e não da maneira que achamos mais correto ou mais livre.

Fui estgiária em uma grande empresa dita como " a nave mãe" pelo professor Ricardo Poli , e não entendia muito bem porque tudo lá era tão certinho e conservador , ao ponto de te avaliarem se você tomou ou não cafezinho com o fulano...

Tinhamos avaliações intermináveis com conselhos do rh do tipo: SEJA MAIS POLÍTICA , FAÇA MAIS LOBBY , ou , VOCÊS TEM QUE PENSAR EM SI E NÃO NA EQUIPE , enfim por inúmeras vezes ouvi coisas absurdas e histórias tão absurdas quanto dos meus colegas
Como a de uma menina que estagiava comigo e o Rh disse: Você tem que ser mais mulher e menos menininha , usar maquiagem , sentar direito e não ser tão meiga.

Pra mim aquilo soava como algo invasivo e exigente demais para quem apenas queria trabalhar.Sempre me perguntei até que ponto uma empresa pode mandar em um funcionário ? na sua personalidade , na sua vestimenta , nos seus pensamentos...

Pois bem estávamos ali para sermos líderes, SIM! líderes, era o que a gente achava pelo menos né.

Só que hoje com um pouco mais de conhecimento e experiência tentei entender minhas frustações através do modelo Vroom-Jago , e percebi que essa empresa não tem lá um modelo de liderança muito bem definido , pois a empresa diz que temos que nos importar com o time , mas na verdade nos incentiva a ser cada um por si e Deus pra todos.

Outra coisa engraçada é que as decisões não são muito colegiadas , ou seja , quem manda é o gerente e pronto , há um brainstorm , mas não serve de muita coisa..

Assim acho que o papel do líder lá é de delegar e não de facilitar , pelo menos o meu gerente era.

O modelo não tenho certeza mas acho que era o clássico , até por ser uma grande empresa de bens de consumo até entendo , o que é contraditório é o fato de se dizer uma coisa e se fazer outra. Então oras Porque raio se põe isso como cultura da empresa????

Enfim , talvez a medida que eu for crescendo vou entender melhor as coisas e como elas funcionam e o motivo delas serem assim.

Bjs

Voyage

terça-feira, 21 de abril de 2009

The story of t stuff

Olá !

Este vid é bem legal , explica como funciona a cadeia de valores e o quão mal o consumo em excesso faz ao mundo, tirem só a parte do funcionamento ,e o fato de que temos que ter um crescimento mais sutentável e não tão irresponsávelao qual vivevemos hoje.



Bjos
Voyage

segunda-feira, 20 de abril de 2009

ENSINAMENTOS DO MEU CHEFE:

Eu vou completar três meses de estágio agora no fim de abril, não to mais tão perdida quanto no começo do estágio, mas também não estou suuuper integrada assim como meu chefe que tem 10 anos de casa, mas o que eu aprendi nesses três meses em relação a relacionamento com pessoas e equipe quase bate o que aprendi nos meus 19 de vida, e não é exagero. Aqui o trabalho em equipe é a parte principal, nenhum “time”, como eles chamam, trabalha sozinho, cada dia na semana tenho reunião com outro time que está envolvido na mesma tarefa que o meu para que as coisas caminhem no mesmo sentido.

Mas não é disso que eu quero falar, como estava dizendo, aprendi muito como pessoa, porque meu chefe é um amor e vai soltando várias frases ao longo do dia que entram para a minha “caixinha de aprendizado”, a que mais me acompanha ultimamente é “O mundo é redondo”, não entendeu? Quando você viver uma situação em que ela se encaixa vai fazer o maior sentido do mundo.

Ontem eu cheguei na minha baia, como todo dia de manhã e meu chefe falou “Cinthia, li a pesquisa que você fez, e uma outra do arquivo IBM, e cheguei a algumas conclusões...” e continuou falando. O assunto da pesquisa não interessa porque como sempre aqui é tudo muito confidêncial, e se meu chefe ou qualquer outro “ibeemista” me pega lendo o blog e resolve abrir no computador dele eu sou demitida =D, e acho que esse não é bem o propósito do blog! Rsrs

Continuando mais uma vez, ele começou a falar sobre a pesquisa, entrevistaram 400 diretores e executivos do RH de algumas empresas, de médio e grande porte, e concluíram mil coisas, são 87 páginas de pesquisa, mas o que mais me chamou atenção foi quando ele disse “ eles têm dificuldade em obter bons resultados por falta de motivação e capacitação dos funcionários, por não conseguirem passar informações claras, não terem uma visão estratégia do todo, não respeitare culturas e idéias....blablabla” e na mesma hora eu lembrei de “gatinhos e gatinhas quais são as principais características de um líder?” e era exatamente o que ele tava falando! Tudo o que ele disse se encaixava nas habilidades humanas, conceituais e técnicas de um líder, como vimos no primeiro capítulo do livro de GN.

E eu fiquei pensando “entrevistaram 400 pessoas pra chegar numa conclusão que está aí pra quem quiser ver e imagina só há quantos anos!” Tudo bem que a pesquisa relacionava muitas outras coisas, mas boa parte se resumia nisso, em ler o primeiro capítulo do livro de Gestão, hahah.

Outra situação foi quando gansei o telefonema de um cara que trabalha aqui perto de mim, também do meu time, que fica algumas baias mais pra frente, ele dizia “Fulano deve dar um bom líder pro time, ele é acessível, tem jogo de cintura, sabe cobrar...blablabla”, mas na verdade eu só vi ele citando características humanas, então será que esse Fulano seria mesmo um bom líder? Não sei não...

Outro dia meu chefe me perguntou o que eu achava dele, os pontos fortes e fracos, toda quinta fazemos uma “auto-análise” um do outro e almoçamos juntos para discutir (acho isso muito bom!), e eu falei que achava ele muito inteligente (gente ele fez ITA tá?!), organizado, pra trabalhar na função que temos organização é essencial, ele tem uma visão do todo muito boa, sabe delegar funções certas para cada um, sabe motivar e “exercitar” os funcionários para desenvolvermos nossas habilidades, enfim... mas às vezes ele fica muito bravo com a mãe dele! Siiiim hahah, eu falei isso, ele vive dizendo que a mãe dele o irrita, e eu vejo bem isso, ele senta ao meu lado, e quando a mãe dele liga eu fico muito sem graça, ele não é muito simpático com ela ao telefone, e eu acho que isso é uma falha, na habilidade humana que ele deve desenvolver, isso acaba afetando o clima do trabalho depois, ele não desconta nada nos funcionários, mas todo mundo sabe que ele brigou com a mãe, e quem é que vai querer falar com o chefe depois disso? Hahah. Então eu falei isso pra ele, e me senti muuuito inteligente dando uma dica de administração pro meu chefe ;D, e agora ele sabe que não só ele, mas eu também pretendo contribuir pra carreira dele, e assim ser efetivada e parar de ganhar essa bosta de salário de estagiária hahah.

bjos

Voyage