Sem RH não dá. (Háhá)

Quando eu comecei a estagiar na Execplan, uma empresa de BI lá na Paulista, reparei a falta de uma área de RH. A gerente administrativa da empresa era quem cuidava da minha contratação. No começo estranhei, mas sem mais opiniões.
O dia-a-dia na empresa começou a me surpreender no que diz respeito ao comportamento dos funcionários. Não havia a menor cordialidade entre eles. O tratamento era curto e grosso. Era comum ouvir uma gerente dando sermões mal educados na frente de todos. As pessoas não faziam questão alguma de se cumprimentar ao chegar ou a sair. Coisas cotidianas como segurar a porta quando outra pessoa vem logo atrás eram ignoradas.
Podia perceber o clima tenso que tinha o escritório. As pessoas se sentiam desmotivadas, só queriam fazer o seu trabalho rapidamente e escapar de qualquer bronca. Não haviam trabalhos bem feitos e o culpado sempre era o próximo. O café era o muro das lamentações e o canto dos xingamentos. Era um falando mal do outro e a tia do café repassando as fofocas. Nem o presidente escapava das línguas afiadas, assim na cara dura, falando tudo e mais um pouco do chefão ao lado da sala dele!
Era visível a falta de preocupação com o sucesso da empresa. A cultura da Execplan era essa. Todos estavam acomodados e acostumados.
Na minha primeira reunião com o já citado no post anterior Joel, o cara que veio para mudar tudo que achasse que estava fora do lugar, a pauta era “Encontre os erros”. Simplesmente um bate-papo de certo e errado, o que e como mudar. O primeiro levantado por mim foi: Onde diabos está o RH?
Todo este trabalho de contratação, integração, melhoria no relacionamento, treinamento, incentivo e diversas outras interações empresa-funcionário, são total função deste departamento. Sendo ele inexistente, o resultado não poderia ser diferente do que era.
Pude notar através da inexistência o quanto é importante a presença do departamento de recursos humanos para manter o bom funcionamento e a harmonia de uma corporação.

Bjos Voyage